sexta-feira, 3 de dezembro de 2010



Fauvismo




Jean Puy (Roanne, 1876 - 6 de Março de 1960) foi um pintor fauvista, conhecido como um dos principais intervenientes deste movimento artístico, surgido em 1905. Puy é igualmente lembrado como sendo um dos primeiros «fauves», já que participou na escandalosa exposição no Salon d'Automne, junto a Henri Matisse, Henri Manguin, George Rouault e Derain.
Nasceu na região do Loire, no seio de uma família proprietária de uma manufactura. Teve uma infância confortável, própria da burguesia, que, na sociedade, se tornava cada vez mais influente.
Com dezanove anos de idade ingressou na École des Beaux Arts, em Lyon, onde frequentou as aulas de desenho e pintura de Tony Toillet. Depois deste período de aprendizagem, partiu para Paris em busca de reconhecimento por parte da crítica de arte.
Em 1905 participou no evento que o marcaria para toda a vida: o Salon d'Automne. Ao redor de Matisse formou-se um grupo de pintores no qual se incluia Puy. Todos se haviam rendido àquela forma de pintura distorcida, dramática, e contraditória, à qual Vauxcelles deu o nome de fauvista.




O fovismo ou fauvismo (do francês les fauves, "as feras", como foram chamados os pintores não seguidores do cânone impressionista, vigente à época) é uma corrente artística do início do século XX, que se desenvolveu sobretudo entre 1905 e 1907. Associada à busca da máxima expressão pictórica, o estilo começou em 1901 mas só foi denominado e reconhecido como um movimento artístico em 1905. Segundo Henry Matisse, em "Notes d'un Peintre", pretendia-se com o fovismo "uma arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes".
O fovismo tem como características de muitas fritolas marcantes a simplificação das formas de pelos, o primado das cores, e uma elevada redução do nível de graduação das cores utilizadas nas obras. Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica.
A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores com objeto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras.





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